Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
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Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Pneus: os cuidados para maior vida útil -
Vida de pneu não é fácil. Enfrenta calor, frio, chuva, buracos, lombadas, irregularidades. Para ajudá-lo nessa tarefa você precisa tomar alguns cuidados periódicos, que mostramos nesta série, começando por pressão de enchimento e alinhamento de direção.
Na pressão certa
Utilizar a pressão de enchimento, ou calibragem, correta é indispensável para obter estabilidade, conforto e durabilidade dos pneus. Pressão insuficiente deteriora o pneu: ele se aquece em demasia, sofre fadiga prematura da carcaça e desgaste excessivo nas bordas, o que reduz sua vida útil.
Como aumenta o atrito com o solo, o carro perde desempenho, consome mais e a direção fica mais pesada. Mais macia e flexível, a carcaça prejudica a estabilidade e o pneu fica mais sujeito a danos no impacto com buracos ou obstáculos. Em pista molhada, os sulcos por onde a água se escoa tendem a fechar, facilitando a aquaplanagem.
Demais também faz mal Por outro lado, pressão excessiva também traz problemas. O pneu muito cheio oferece menor aderência ao solo. Por se apoiar mais no centro da banda de rodagem, ocorre desgaste irregular, o que também o condena mais cedo. A menor flexibilidade da carcaça pode melhorar a estabilidade, mas torna o carro duro e desconfortável, transferindo à suspensão uma carga maior de impactos e vibrações. E ainda tensiona a estrutura dos flancos, tornando-os mais sensíveis a cortes em piso com pedras.
A calibragem dos pneus deve ser semanal. Como os medidores dos postos nem sempre são aferidos, o ideal é ter um calibrador portátil para verificá-los ainda em casa, com os pneus frios. É importante que o carro não tenha rodado mais de um quilômetro nem sido exposto ao sol nas últimas horas.
Isso porque a rodagem aquece o pneu, eleva a pressão e falseia sua medição em até 4 lb/pol2 (libras por polegada quadrada, tradução do inglês psi, pound square inches).
Mais cheio na estrada
Alguns motoristas conservam o conceito de reduzir a pressão durante uma viagem, temendo que o aquecimento faça o pneu estourar -- risco inexistente nos pneus modernos. O correto é aumentar a pressão em algumas libras antes do percurso, o que reduz o aquecimento e o desgaste. Se não houver recomendação a respeito no manual do veículo, podem-se acrescentar 2 lb/pol2 à pressão normal para rodar em velocidade por mais de uma hora.
Embora não submetido aos esforços dos demais pneus, o estepe também perde pressão. Deve-se calibrá-lo uma vez por mês com uma pressão superior em 5 lb/pol2 à maior utilizada nos outros pneus (carga máxima), para compensar as perdas que venham a ocorrer até sua eventual utilização.
Andando na linha
Ainda que a olho nu possam parecer paralelas e perpendiculares ao solo, as rodas de um carro trabalham com pequenas variações de posição. Essas medidas de alinhamento servem para corrigir deformações que ocorrem em componentes como buchas e rolamentos durante a rodagem. Se fossem exatamente paralelas, as rodas se afastariam do paralelismo quando o carro estivesse em movimento.
As especificações da geometria de suspensão podem se desajustar com o desgaste de componentes ou por impactos em buracos, lombadas e obstáculos. O desalinhamento da direção prejudica a estabilidade, pois os pneus deixam de trabalhar na posição prevista pelo fabricante. Ocorre também consumo prematuro e irregular da banda de rodagem, desgastando-a em "escamas", em "ondas" (diagonalmente) ou mais em um dos lados.
Fonte: Best Cars Web Site.
Vida de pneu não é fácil. Enfrenta calor, frio, chuva, buracos, lombadas, irregularidades. Para ajudá-lo nessa tarefa você precisa tomar alguns cuidados periódicos, que mostramos nesta série, começando por pressão de enchimento e alinhamento de direção.
Na pressão certa
Utilizar a pressão de enchimento, ou calibragem, correta é indispensável para obter estabilidade, conforto e durabilidade dos pneus. Pressão insuficiente deteriora o pneu: ele se aquece em demasia, sofre fadiga prematura da carcaça e desgaste excessivo nas bordas, o que reduz sua vida útil.
Como aumenta o atrito com o solo, o carro perde desempenho, consome mais e a direção fica mais pesada. Mais macia e flexível, a carcaça prejudica a estabilidade e o pneu fica mais sujeito a danos no impacto com buracos ou obstáculos. Em pista molhada, os sulcos por onde a água se escoa tendem a fechar, facilitando a aquaplanagem.
Demais também faz mal Por outro lado, pressão excessiva também traz problemas. O pneu muito cheio oferece menor aderência ao solo. Por se apoiar mais no centro da banda de rodagem, ocorre desgaste irregular, o que também o condena mais cedo. A menor flexibilidade da carcaça pode melhorar a estabilidade, mas torna o carro duro e desconfortável, transferindo à suspensão uma carga maior de impactos e vibrações. E ainda tensiona a estrutura dos flancos, tornando-os mais sensíveis a cortes em piso com pedras.
A calibragem dos pneus deve ser semanal. Como os medidores dos postos nem sempre são aferidos, o ideal é ter um calibrador portátil para verificá-los ainda em casa, com os pneus frios. É importante que o carro não tenha rodado mais de um quilômetro nem sido exposto ao sol nas últimas horas.
Isso porque a rodagem aquece o pneu, eleva a pressão e falseia sua medição em até 4 lb/pol2 (libras por polegada quadrada, tradução do inglês psi, pound square inches).
Mais cheio na estrada
Alguns motoristas conservam o conceito de reduzir a pressão durante uma viagem, temendo que o aquecimento faça o pneu estourar -- risco inexistente nos pneus modernos. O correto é aumentar a pressão em algumas libras antes do percurso, o que reduz o aquecimento e o desgaste. Se não houver recomendação a respeito no manual do veículo, podem-se acrescentar 2 lb/pol2 à pressão normal para rodar em velocidade por mais de uma hora.
Embora não submetido aos esforços dos demais pneus, o estepe também perde pressão. Deve-se calibrá-lo uma vez por mês com uma pressão superior em 5 lb/pol2 à maior utilizada nos outros pneus (carga máxima), para compensar as perdas que venham a ocorrer até sua eventual utilização.
Andando na linha
Ainda que a olho nu possam parecer paralelas e perpendiculares ao solo, as rodas de um carro trabalham com pequenas variações de posição. Essas medidas de alinhamento servem para corrigir deformações que ocorrem em componentes como buchas e rolamentos durante a rodagem. Se fossem exatamente paralelas, as rodas se afastariam do paralelismo quando o carro estivesse em movimento.
As especificações da geometria de suspensão podem se desajustar com o desgaste de componentes ou por impactos em buracos, lombadas e obstáculos. O desalinhamento da direção prejudica a estabilidade, pois os pneus deixam de trabalhar na posição prevista pelo fabricante. Ocorre também consumo prematuro e irregular da banda de rodagem, desgastando-a em "escamas", em "ondas" (diagonalmente) ou mais em um dos lados.
Fonte: Best Cars Web Site.
Última edição por Brvita em Ter 30 Jun 2009 - 10:26, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Ajuste na formatação)
Adolfo Luiz- Motorista Veterano
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Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Bacana Adolfo, valeu.
Sempre deixo mais cheio pra viajar, o carro fica mais solto.
Sempre deixo mais cheio pra viajar, o carro fica mais solto.
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Sempre coloco 35 nas quatro e tomara que meus pneus aguentem um bom tempo ainda... alguem sabe +/- qual a vida útil de um pneu?
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Eu sempre coloco nas 5 rodas 36 e de manha que é melhor ainda.
Abraços
Abraços
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Tar escreveu:Sempre coloco 35 nas quatro e tomara que meus pneus aguentem um bom tempo ainda... alguem sabe +/- qual a vida útil de um pneu?
nossa entao posso ate colocar mais hehe sem medo.. eu venho colocando 33 dianteiro e 32/31 traseiro
e sobre a vida util andei vendo aki com um camarada meu q trabalha em loja de pneus ele disse q se bem cuidados esses pneus originais do ka duram ate 90mil km... achei bastante ate... creio eu q deve durar uns 70 a 80mil... (pois minha tia tem um old ka o primeiro modelo zetec. e ela ta com 76mil km e nunca trocou os pneus hehehe )
flws
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Caramba Pol os pneus com as corretas manutenções aguenta quase 100Mil nossa muito loco isso.
Abraços
Abraços
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
einta, eu imaginava uns 40 mil... hehe
Mas qnto mais melhor mesmo!
Tomara que chegue perto desses 100 mil
;D
Mas qnto mais melhor mesmo!
Tomara que chegue perto desses 100 mil
;D
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
caramba
agora que eu to com toyo proxes 4 eu vou pular de alegria se durar 10 mil HAUHAUHAUHAUHAAUH
pneus assim gastam demais, um dos pontos negativos de trocar original por esportivo!
agora que eu to com toyo proxes 4 eu vou pular de alegria se durar 10 mil HAUHAUHAUHAUHAAUH
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Marco- Tô tirando a carteira
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Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
eh marco... realmente os esportivos gastam bem mais rapidos... queria ver qual seria a durabilidade de um dakeles chineses... será q chega em a 50mil ??
amigo meu disse q se vc fizer os rodizios de pneus e a manutencao deles certinha a durabilidade desses chineses pode ser de ate 50 mil km...
amigo meu disse q se vc fizer os rodizios de pneus e a manutencao deles certinha a durabilidade desses chineses pode ser de ate 50 mil km...
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Mas tipo, todo pneu tem uma numeração que informa a "dureza" e consequentemente a durabilidade, se não me engana é o treadway (acho que é assim que escreve), dos originais que veio com o meu ka (goodyear) é 350, tem uns que são 400. Mas esportivos concerteza que vai ser baixo, imagino algo em torno de 100
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Oloko, vcs tao colocando 36 nos pneus?
aro 13 é pra trab com 28
aro 15 perfil 55 pode ser 30 e perfil 50 32 no méximo, e mesmo assim fica duro.
No meu 15/55 uso 28 na cidade e 30 pra viagem.
Mais q isso soca até alma.
aro 13 é pra trab com 28
aro 15 perfil 55 pode ser 30 e perfil 50 32 no méximo, e mesmo assim fica duro.
No meu 15/55 uso 28 na cidade e 30 pra viagem.
Mais q isso soca até alma.
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
uhauhahu eu nao sei quanto de pressao vai nos pneus ate hj...
vi agora no topico ae q o pessoal colocando 35+ ehhe
eu vou botar 35-36 frete e 33-34 atras vamos ver no q vai dar
vi agora no topico ae q o pessoal colocando 35+ ehhe
eu vou botar 35-36 frete e 33-34 atras vamos ver no q vai dar
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
o meu com 41 mil (goodyear original) já tá chegando na marca, falta +- 1 milimetro, acredito que rode mais no m´ximo do máximo 10 mil km (sendo otimista).. rodo sempre com 35 de pressao nos 4
RMP- Piloto de Kart
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Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
RMP escreveu:o meu com 41 mil (goodyear original) já tá chegando na marca, falta +- 1 milimetro, acredito que rode mais no m´ximo do máximo 10 mil km (sendo otimista).. rodo sempre com 35 de pressao nos 4
RMP...
os 4 pneus estao com o mesmo desgaste??
vc tem feito os rodizios com quantos km??
PS.. vc vai no encontro de ka´s dia 18 abril sabado agora em campinas??
flwss
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
ixe eu errei eu coloco 35 mesmo nos 5 e não pula não fica perfeito e principalmente quando a pista é boa pra caramba ajuda e muito.
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Vcs tao doidos. Pneus 13 é 30 pra estrada e olha lá.
Vai detonar o pneu. E o carro vai ficar todo frouxo.
Vai detonar o pneu. E o carro vai ficar todo frouxo.
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
cada 1 fala uma coisa hauhuha ja nao sei mais oq fazer.. huauhha
decide ae ou eh 30 ou eh 35 heehhe por via das duvidas vou continuar nos meus 33 mesmo
decide ae ou eh 30 ou eh 35 heehhe por via das duvidas vou continuar nos meus 33 mesmo
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Po pessoal, a pressão ta atras do manual, é só seguir akilo e pronto...
Mas quem trocou a roda ai ja é outra história...
Mas quem trocou a roda ai ja é outra história...
Última edição por Tar em Ter 14 Abr 2009 - 22:22, editado 1 vez(es)
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Cara, veja na etiqueta do carro, lá mostra a calibragem com carga e sem carga.
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Sartori, também utilizo no meu entre 28 e 30 mas estou preferindo fazer o contrário do que você faz. Deixo mais cheio (30) pra usar na cidade (meus trechos são curtos e não dá tempo quase de aquecer as gomas) e quando pego uma estrada (que praticamente sempre é boa porque não gosto de botar o Kazão em pista zuada) coloco menos 28. Sinceramente, achei meio estranho o motivo pelo qual iniciar a viagem com o pneu mais cheio
Filosofando:
- MAIS cheio, MENOS contato com o asfalto e consequentemente irá aumentar MENOS a pressão;
- MENOS cheio, MAIS contato com o asfalto e consequentemente irá aumentar MAIS a pressão;
- Agora quando se enche MENOS, a pressão que faz AUMENTAR é MAIOR do que quando se enche MAIS ao rodar um percurso de 2 horas, por exemplo?
Na prática, melhor calibrar tudo com 29 que é mais fácil!
Filosofando:
- MAIS cheio, MENOS contato com o asfalto e consequentemente irá aumentar MENOS a pressão;
- MENOS cheio, MAIS contato com o asfalto e consequentemente irá aumentar MAIS a pressão;
- Agora quando se enche MENOS, a pressão que faz AUMENTAR é MAIOR do que quando se enche MAIS ao rodar um percurso de 2 horas, por exemplo?
Na prática, melhor calibrar tudo com 29 que é mais fácil!
Chokitao- Tô tirando a carteira
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Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Faz sentido o seu raciocinio Chokitao.
Mas eu utilizo um pouco mais cheio um pra deixar o carro mais solto, pois pneu qto mais murcho mais atrito cria e mais segura. Como pego só pista boa tb nao tenho q me preocupar pois nao tem buracos.
O problema maior de deixar murcho é q ele expande no calor e fica blza mas qdo esfria pode ser que volte com menos pressao q antes.
Lembrando q o ideal é calibrar toda semana.
Mas eu utilizo um pouco mais cheio um pra deixar o carro mais solto, pois pneu qto mais murcho mais atrito cria e mais segura. Como pego só pista boa tb nao tenho q me preocupar pois nao tem buracos.
O problema maior de deixar murcho é q ele expande no calor e fica blza mas qdo esfria pode ser que volte com menos pressao q antes.
Lembrando q o ideal é calibrar toda semana.
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Mas pensando bem vou colocar na cidade 30 e pra viagem 33.
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
é muito...hahahahahahaha
Vai detonar o pneu e o seu carro vai bater até.
Vai detonar o pneu e o seu carro vai bater até.
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Chokitao,
Eu li umas 3 vezes o seu pensamento eu juro que não entndi nada.. hehe
Eu li umas 3 vezes o seu pensamento eu juro que não entndi nada.. hehe
Re: Pneus - Os Cuidados para maior Vida Útil.
Hahahaaha, eu até entendi mas nao concordo muito. Pode fazer algum sentido nos trechos rápidos como ele diz. Mas pq deixar cheio se vc vai andar pouco, deixa na calibragem correta e esqueça do pneu. Hhahaha
Ae, pra complementar o assunto:
14/06/08 - 07h37 - Atualizado em 03/09/08 - 15h01
Saiba como garantir vida longa aos pneus do seu carro
Fonte:
http://g1.globo.com/ carros / Manutenção
Manutenção é fundamental para a segurança e ajuda na economia de combustível.
Calibragem constante é o cuidado mais importante com o pneu.
Priscila Dal Poggetto
Do G1, em São Paulo
Divulgação
Manutenção correta é essencial para garantir o bom desempenho dos pneus (Foto: Divulgação)
Toda a tecnologia implantada no desenvolvimento de um pneu pode ser comprometida se ele não for calibrado. Se as condições de pressão não forem adequadas, além de comprometer a segurança do veículo — a estabilidade diminui e o condutor perde a capacidade de manejo — o carro consumirá mais combustível. Por isso, é muito importante a manutenção constante dos pneus.
“Se o carro roda com 30 libras, e você deixa com 20% a menos, na cidade pode nem perceber, mas na estrada faz uma enorme diferença. Aqueles 3% de economia de combustível que se consegue com o desenvolvimento de pneus com baixa resistência ao rolamento se perdem. Além disso, o pneu perde até 30% de vida útil e a segurança fica comprometida”, afirma o gerente de marketing de produto de pneus de passeio e caminhonete da Michelin América do Sul, Renato Silva.
A recomendação dos especialistas é que a calibragem seja feita a cada quinze dias, inclusive do estepe. O ideal é calibrar o pneu quando ele estiver frio. “Pode parecer exagero, mas é muito importante a manutenção da pressão. Vários fatores podem causar a perda de pressão, como furos, um prego que ficou no furo, uma válvula que não funciona direito, uma roda amassada etc. Isso compromete a performance do pneu”, destaca o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Pirelli, Roberto Falkenstein.
Sobre o nível de pressão, Falkenstein ressalta que se deve seguir as recomendações especificadas no manual do carro. “Essa calibragem ideal é buscada em testes e é a que permite obter o melhor equilíbrio”, afirma o diretor da Pirelli.
O excesso de pressão também é prejudicial. De acordo com o gerente de produtos e serviços técnicos da Continental Pneus, Gilberto Viviani, nesse caso, o pneu tem contato com o solo apenas por meio da parte central da banda de rodagem e se desgasta com muito mais rapidez. As distâncias de frenagem também são maiores.
Na hora do rodízio
O rodízio aumenta a vida útil do pneu. A operação deve ser feita a cada 10 mil quilômetros e os pneus devem ser calibrados logo em seguida. Roberto Falkenstein, da Pirelli, recomenda que o proprietário faça também o alinhamento da rodas. “Aproveite para fazer verificar também a cambagem (o ângulo de inclinação das rodas)”, reforça.
Segundo Falkenstein, essa é a oportunidade de observar o pneu, principalmente para checar a existência de cortes ou furos. É recomendável ainda examinar o estado dos pneus a cada três meses, já que um desgaste irregular pode indicar necessidade de alinhamento ou calibragem. “Dependendo das condições do carro, pode-se perder o pneu muito antes dos dois anos”, diz o diretor da Pirelli.
Para verificar o desgaste, observe periodicamente o indicador de desgaste da rodagem (TWI), que existe em todo pneu e mostra o limite certo para se efetuar a troca.
Pneu novos na frente ou atrás?
No caso dos carros com tração dianteira, um erro muito comum feito no Brasil é a colocação de pneus novos na frente, deixando os antigos na parte de trás. Nesse caso, apesar de ser maior o desgaste dos pneus dianteiros, segundo o gerente da Michelin, o certo é deixar os pneus novos na parte traseira do carro, porque ela precisa mais de aderência, uma vez que não conta com a força motriz.
Apesar de a troca parcial dos pneus ser mais econômica, o certo mesmo, segundo Renato Silva, é trocar todos os pneus antigos por novos ao mesmo tempo. “Ao longo da vida eles ficam com a mesma concentração de desgaste e comportamento similar”, afirma. “O sulco da borracha do pneu movimenta, se os quatro pneus estão com a mesma profundidade, os sulcos mexem por igual”, acrescenta.
___________________________________________________________________________________________________________
08/09/08 - 06h50 - Atualizado em 08/09/08 - 09h05
Saiba como acertar a calibragem do pneu
Fonte:
http://g1.globo.com/ carros / pneus
Pressão deve ser verificada semanalmente ou, no máximo, a cada 15 dias.
Má calibragem diminui a vida útil dos pneus e aumenta o risco de acidentes.
Gabriella Sandoval
Do G1, em São Paulo
Aquele pit stop no posto serve para muitas coisas: abastecer o carro, deixar o vidro limpinho e checar níveis de água e óleo. Mas uma coisa imprescindível geralmente é esquecida por frentistas e motoristas: a calibragem dos pneus.
Uma pesquisa feita no Brasil com 2.983 carros mostrou que 45% deles circulavam com pressões abaixo do recomendado. “O pneu é sempre deixado para depois. Isso diminui a segurança, a economia e a dirigibilidade do veículo”, alerta o engenheiro Claude Fondeville, responsável pelo programa “Pressão Certa” da Michelin.
Falando em economia, não é só o pneu que tem sua vida útil encurtada com uma calibragem inadequada. Se o carro rodar com 14,5 libras a menos do que deveria a uma velocidade de 130 km/h, por exemplo, o gasto de combustível chega a ser 7% maior. Isso porque, assim como a bicicleta, que fica “pesada” quando está mal calibrada, a dificuldade para rodar faz com que o carro exija mais força do motor.
E as conseqüências não param por aí. Quando calibrado de menos, o pneu termina desgastado nas bordas e inteiriço no centro. Se inflado além da conta, ocorre o contrário: fica careca no meio e bom nas laterais. Resumindo: esse desgaste irregular faz com que ele dure bem menos do que os cinco anos garantidos pelos fabricantes.
Além disso, o risco de perda de controle, derrapagens e de colisões torna-se maior a medida em que a aderência ao solo diminui.
Foto: Gabriella Sandoval/G1
Pressões de ar devem ser verificadas semanalmente (Foto: Gabriella Sandoval/G1)
Mãos à obra
Para não comprometer a performance dos pneus, as pressões de ar devem ser verificadas semanalmente ou, no máximo, a cada 15 dias. O mesmo deve ser feito antes de viagens. O mais recomendado é que os pneus ainda estejam frios, ou seja, com menos de três quilômetros rodados. Caso contrário, cada um deve receber quatro libras a mais, já que dependendo do percurso percorrido, podem levar de uma a duas horas para esfriar.
Já para saber a pressão usada para inflar os pneus é bem simples. Os valores variam de acordo com a marca e o modelo do veículo e podem ser encontrados no manual do proprietário, na coluna da porta do motorista ou na tampa de combustível. É lá também que está estipulada a pressão das rodas traseiras quando o veículo transporta cargas, passageiros ou bagagens no porta-malas.
Calibragem feita, é hora de atarraxar bem a tampa de válvula. Pronto. Agora, os pneus estão cheios de fôlego para rodar com mais segurança, conforto e economia.
Ae, pra complementar o assunto:
14/06/08 - 07h37 - Atualizado em 03/09/08 - 15h01
Saiba como garantir vida longa aos pneus do seu carro
Fonte:
http://g1.globo.com/ carros / Manutenção
Manutenção é fundamental para a segurança e ajuda na economia de combustível.
Calibragem constante é o cuidado mais importante com o pneu.
Priscila Dal Poggetto
Do G1, em São Paulo
Divulgação
Manutenção correta é essencial para garantir o bom desempenho dos pneus (Foto: Divulgação)
Toda a tecnologia implantada no desenvolvimento de um pneu pode ser comprometida se ele não for calibrado. Se as condições de pressão não forem adequadas, além de comprometer a segurança do veículo — a estabilidade diminui e o condutor perde a capacidade de manejo — o carro consumirá mais combustível. Por isso, é muito importante a manutenção constante dos pneus.
“Se o carro roda com 30 libras, e você deixa com 20% a menos, na cidade pode nem perceber, mas na estrada faz uma enorme diferença. Aqueles 3% de economia de combustível que se consegue com o desenvolvimento de pneus com baixa resistência ao rolamento se perdem. Além disso, o pneu perde até 30% de vida útil e a segurança fica comprometida”, afirma o gerente de marketing de produto de pneus de passeio e caminhonete da Michelin América do Sul, Renato Silva.
A recomendação dos especialistas é que a calibragem seja feita a cada quinze dias, inclusive do estepe. O ideal é calibrar o pneu quando ele estiver frio. “Pode parecer exagero, mas é muito importante a manutenção da pressão. Vários fatores podem causar a perda de pressão, como furos, um prego que ficou no furo, uma válvula que não funciona direito, uma roda amassada etc. Isso compromete a performance do pneu”, destaca o diretor de pesquisa e desenvolvimento da Pirelli, Roberto Falkenstein.
Sobre o nível de pressão, Falkenstein ressalta que se deve seguir as recomendações especificadas no manual do carro. “Essa calibragem ideal é buscada em testes e é a que permite obter o melhor equilíbrio”, afirma o diretor da Pirelli.
O excesso de pressão também é prejudicial. De acordo com o gerente de produtos e serviços técnicos da Continental Pneus, Gilberto Viviani, nesse caso, o pneu tem contato com o solo apenas por meio da parte central da banda de rodagem e se desgasta com muito mais rapidez. As distâncias de frenagem também são maiores.
Na hora do rodízio
O rodízio aumenta a vida útil do pneu. A operação deve ser feita a cada 10 mil quilômetros e os pneus devem ser calibrados logo em seguida. Roberto Falkenstein, da Pirelli, recomenda que o proprietário faça também o alinhamento da rodas. “Aproveite para fazer verificar também a cambagem (o ângulo de inclinação das rodas)”, reforça.
Segundo Falkenstein, essa é a oportunidade de observar o pneu, principalmente para checar a existência de cortes ou furos. É recomendável ainda examinar o estado dos pneus a cada três meses, já que um desgaste irregular pode indicar necessidade de alinhamento ou calibragem. “Dependendo das condições do carro, pode-se perder o pneu muito antes dos dois anos”, diz o diretor da Pirelli.
Para verificar o desgaste, observe periodicamente o indicador de desgaste da rodagem (TWI), que existe em todo pneu e mostra o limite certo para se efetuar a troca.
Pneu novos na frente ou atrás?
No caso dos carros com tração dianteira, um erro muito comum feito no Brasil é a colocação de pneus novos na frente, deixando os antigos na parte de trás. Nesse caso, apesar de ser maior o desgaste dos pneus dianteiros, segundo o gerente da Michelin, o certo é deixar os pneus novos na parte traseira do carro, porque ela precisa mais de aderência, uma vez que não conta com a força motriz.
Apesar de a troca parcial dos pneus ser mais econômica, o certo mesmo, segundo Renato Silva, é trocar todos os pneus antigos por novos ao mesmo tempo. “Ao longo da vida eles ficam com a mesma concentração de desgaste e comportamento similar”, afirma. “O sulco da borracha do pneu movimenta, se os quatro pneus estão com a mesma profundidade, os sulcos mexem por igual”, acrescenta.
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08/09/08 - 06h50 - Atualizado em 08/09/08 - 09h05
Saiba como acertar a calibragem do pneu
Fonte:
http://g1.globo.com/ carros / pneus
Pressão deve ser verificada semanalmente ou, no máximo, a cada 15 dias.
Má calibragem diminui a vida útil dos pneus e aumenta o risco de acidentes.
Gabriella Sandoval
Do G1, em São Paulo
Aquele pit stop no posto serve para muitas coisas: abastecer o carro, deixar o vidro limpinho e checar níveis de água e óleo. Mas uma coisa imprescindível geralmente é esquecida por frentistas e motoristas: a calibragem dos pneus.
Uma pesquisa feita no Brasil com 2.983 carros mostrou que 45% deles circulavam com pressões abaixo do recomendado. “O pneu é sempre deixado para depois. Isso diminui a segurança, a economia e a dirigibilidade do veículo”, alerta o engenheiro Claude Fondeville, responsável pelo programa “Pressão Certa” da Michelin.
Falando em economia, não é só o pneu que tem sua vida útil encurtada com uma calibragem inadequada. Se o carro rodar com 14,5 libras a menos do que deveria a uma velocidade de 130 km/h, por exemplo, o gasto de combustível chega a ser 7% maior. Isso porque, assim como a bicicleta, que fica “pesada” quando está mal calibrada, a dificuldade para rodar faz com que o carro exija mais força do motor.
E as conseqüências não param por aí. Quando calibrado de menos, o pneu termina desgastado nas bordas e inteiriço no centro. Se inflado além da conta, ocorre o contrário: fica careca no meio e bom nas laterais. Resumindo: esse desgaste irregular faz com que ele dure bem menos do que os cinco anos garantidos pelos fabricantes.
Além disso, o risco de perda de controle, derrapagens e de colisões torna-se maior a medida em que a aderência ao solo diminui.
Foto: Gabriella Sandoval/G1
Pressões de ar devem ser verificadas semanalmente (Foto: Gabriella Sandoval/G1)
Mãos à obra
Para não comprometer a performance dos pneus, as pressões de ar devem ser verificadas semanalmente ou, no máximo, a cada 15 dias. O mesmo deve ser feito antes de viagens. O mais recomendado é que os pneus ainda estejam frios, ou seja, com menos de três quilômetros rodados. Caso contrário, cada um deve receber quatro libras a mais, já que dependendo do percurso percorrido, podem levar de uma a duas horas para esfriar.
Já para saber a pressão usada para inflar os pneus é bem simples. Os valores variam de acordo com a marca e o modelo do veículo e podem ser encontrados no manual do proprietário, na coluna da porta do motorista ou na tampa de combustível. É lá também que está estipulada a pressão das rodas traseiras quando o veículo transporta cargas, passageiros ou bagagens no porta-malas.
Calibragem feita, é hora de atarraxar bem a tampa de válvula. Pronto. Agora, os pneus estão cheios de fôlego para rodar com mais segurança, conforto e economia.
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